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A liberdade

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  Que tal conhecer a cultura asiática sem nem ter que trocar seus reais por ienes? Com o bairro da Liberdade isso é mais que possível. A área é a principal referência cultural nipônica da cidade de São Paulo. Não há como não se apaixonar pelos postes temáticos restaurantes típicos e arquitetura encantadora. Fazendo um tour popular “Feira da Liberdade” é possível apreciar o melhor da culinária asiática e ainda tirar fotos em cantinhos que com certeza vão garantir a você o melhor feed nas redes sociais. 

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Quem hoje passa pela Praça da Liberdade nem imagina as histórias por trás da origem do seu nome. A primeira história diz que no século XIX, o local era conhecido como Largo da Forca, nome dado por conta de uma forca instalada na praça, utilizada como pena de morte para negros e escravos fugitivos. Já em uma outra versão da história conta-se sobre o enforcamento de um soldado que reclamou de seus salários atrasados com a Coroa Portuguesa, mas ao ser sentenciado a morte e levado à forca, a corda do enforcamento rompeu três vezes e o soldado acabou sendo morto com pancadas. O massacre sensibilizou a multidão, que gritava “Liberdade, Liberdade!”.

                          

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Embora hoje a maior parte da localidade seja habitada por orientais, nem sempre foi assim, os primeiros a residir ali foram ex-escravos e seus descendentes. O bairro só  passou a ser ocupado por imigrantes japoneses a partir de 1915, o motivo pela escolha é que quase todos os imóveis tinham porões e os aluguéis dos quartos no subsolo eram mais baixos, além garantir a proximidade com o centro da cidade. 

Foi nos anos 50 que outros povos asiáticos, como chineses e coreanos começaram a residir na Liberdade. Atualmente cerca de 65% dos habitantes da liberdade são orientais, garantindo assim ao bairro título de maior reduto da comunidade japonesa no município, e a maior colônia japonesa fora do Japão.

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